sábado, 22 de maio de 2010
Nossa homenagem ao poeta Damário da Cruz pelo seu ecoambiental
Morte de Damário: Nosso Grande Poeta
Orlando Pinheiro da Silva divulgou fotos e noticiou sobre a morte de "Nosso Poeta", através do Facebook. A poesia está de luto na Capital do Recôncavo Baiano, no mais côncavo das nossas raízes.
Nelson Rocha noticiou no jornal Tribuna da Bahia “Me toca profundamente a morte de Damário. Ele introduziu o conceito do poema cartaz, obtendo enorme sucesso com “Todo Risco”, de caráter filosófico, e sob o qual veiculou fotos realizadas pelo seu sensível olhar”, declarou o também jornalista e amigo do poeta Albenísio Fonseca.
Damário da Cruz foi balconista, líder estudantil, repórter, sindicalista e era apaixonado por poesia e fotografia. Aos 15 anos, começou a fazer uso das palavras como forma de expressão artística e poética, o que resultou em poemas e livros publicados. “Ninguém é capaz de dizer tudo sozinho. Ninguém é grande sozinho. Somos uma mistura do muito que muitos nos dizem. Por incrível que possa parecer, acredito que a grande vedete deste milênio será a PALAVRA publicada em outros suportes”, declarou certa vez durante entrevista. Livros publicados: “ Vela branca”, “ Todo risco, o ofício da paixão”, “Segredo das pipas”. Livros inéditos: “Memorial das Ternuras” e “Memorial dos Ventos”.
O jornal A Tarde divulgou o acontecimento salientando que em Cachoeira ele criou o espaço Pouso da Palavra, fundado em 2001, que abrigava um café literário, uma galeria, um ateliê de criação e um local denominado Quintal de Sócrates, onde aconteciam recitais, encontros com escritores e saraus.
TODO RISCO
Damário da Cruz
A possibilidade
de arriscar
é que nos faz homens.
Vôo perfeito
no espaço que criamos.
Ninguém decide
sobre os passos que evitamos.
Certeza
de que não somos pássaros
e que voamos.
Tristeza
de que não vamos
por medo dos caminhos.
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